Festa folclórica, em homenagem a São Sebastião, realizada em 3 de fevereiro de cada ano, teve como origem as lutas travadas entre mouros e cristãos, para a supremacia de suas religiões.
Formam-se dois grupos distintos, os Mouros, trajados de vermelho, e os Cristãos, trajados de azul.
Na embaixada à frente da Igreja, antes da procissão, os Mouros tomam dos Cristãos a imagem de São Sebastião e a detêm no seu forte (quartel), devolvendo-a em seguida para a procissão pelas ruas da cidade.
Após a procissão, os Mouros são presos e cada Cristão segura seu par amarrado com lenço atado ao braço e cada par dispersado sai do grupo para vender o prisioneiro às pessoas que encontra, a fim de prestarem serviços gerais.
Os que são comprados são libertados adiante e, a seguir, são presos e vendidos novamente, e a cena se repete.
O novo festeiro para o ano seguinte é aquele que se propuser a tirar a lança (pique) do Capitão dos Cristãos.
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